Nunca se viu a Política Brasileira tão flexível minha gente! Em tempos de "Lula, o filho do Brasil" (assisti e sinceramente: poderia ter ficado para 2011), onde a "reflexo de líder" (palavras do ex-presidente FHC se referindo a Dilma Roussef), candidata do atual presidente tem feito o possível para transparecer o que chamamos nos Pampas de "curta e grossa"! Tá difícil disfarçar!
Adversário de Dilma, José Serra (não é dos mais simpáticos também), lidera as pesquisas até o momento, no entanto, o povo brasileiro tem surprendido na última década.
E o Rio Grande do Sul tchê? Vejam a situação que se configura para os próximos meses:
A prioridade do "Partido dos Trabalhadores" é a campanha nacional de Dilma que tem como grande aliado o "PMDB" que provavelmente indicará o vice da petista. E dá início um destino curioso, pois, no Rio Grande do Sul Tarso Genro (PT) e Fogaça (PMDB) são adversários ferrenhos. O Uruguaianense e presidente do PT/RS já disse que vai "sentar o ferro" em Fogaça, porque o partido deste foi parceiro de Yeda Crusius nos últimos quatro anos.
Se tivermos bom humor poderíamos dizer que os três candidatos a governador poderiam estar nas mesmas cidades ao mesmo tempo, usar o mesmo palanque e por aí, em razão justamente da flexibilidade que está nossa política.
E não pensem que isso é totalmente ruim, pelo contrário, entendo que as bandeiras partidárias tem apenas dado espaço a verdadeira política que é a de que o "bem comum (coletivo) preceda o individual" Que coisa linda!?
Quem pode se aproveitar da situação é a atual governadora que muitos já dão como "morta". Mas sem os problemas dos demais, terá José Serra e Sanchotene Felice à disposição em seu palanque. Será? Olha..."não tá morto quem peleia"...
E o meu Partido Progressista? Mesmo a nível municipal e com remotas chances lutei pela candidatura própria na última eleição para prefeito. Entendo que um Partido DEVE TER SEMPRE CANDIDATO PRÓPRIO! E tenho a convicção que 2010 tinha tudo para ser o ano do PP a nível de governo de Estado (uma terceira via para a população). Temos o maior número de prefeitos, vice-prefeitos e vereadores, situação que respalda meu ponto de vista. No entanto, "cada cabeça, uma sentença" e como democrático que sou respeito a opinião da maioria.
Portanto, nesse momento tão especial, acredito que a serenidade e a tranquilidade devem pairar sobre nossas cabeças e escolher o melhor projeto para o Rio Grande do Sul e Brasil!
Abraço e estou voltando...
quarta-feira, 10 de fevereiro de 2010
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